Para a Frieze Los Angeles 2025, Gomide&Co, São Paulo, e Ortuzar, Nova York, têm o prazer de realizar uma apresentação individual sobre a obra do artista Megumi Yuasa (São Paulo, 1938). Esta é a primeira apresentação do trabalho de Yuasa nos Estados Unidos e acontece após sua recente individual na Gomide&Co, realizada no segundo semestre de 2024 – primeira individual do artista desde 1998.
Durante mais de seis décadas, Yuasa criou um corpo de trabalho distinto que funde a estética, os materiais e as técnicas japonesas e brasileiras, refletindo a história da diáspora do Leste Asiático no Brasil. Yuasa iniciou sua carreira em 1964 e rapidamente ganhou reconhecimento por suas esculturas inovadoras, que elaboravam as convenções da cerâmica japonesa, incorporando materiais não tradicionais como metais, óxidos e tintas. Além de expor com frequência nos círculos nipo-brasileiros do Brasil, o artista também organizou e ministrou aulas e workshops de cerâmica por muitas décadas. Seu trabalho e seus ensinamentos expressam a sua cosmologia pessoal de uma interconexão absoluta e fonte universal: "Tudo é feito de tudo, tudo depende de tudo. Tudo é tudo". Suas esculturas isolam elementos e momentos da natureza, funcionando como paisagens destiladas em que elementos como árvores, luas e sementes interagem, quer equilibrando-se, quer projetando-se ou apoiando-se uns nos outros.
O artista tem realizado individuais na Gomide&Co, São Paulo (2024); Galeria de Arte São Paulo (1987 e 1991); e Galeria Astréia, São Paulo (1973); entre outras. Principais coletivas incluem: Diásporas asiáticas: Tocar a terra – cerâmica contemporânea nipo-brasileira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2024); O Curso do Sol, Gomide&Co, São Paulo (2023); Laços do Olhar, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2008), Nipo-Brasileiros no Acervo da Pinacoteca de São Paulo, Pinacoteca de São Paulo (2008); Mostra Internacional Brasil-Japão, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), São Paulo (1998); 80 anos da Imigração Japonesa, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), São Paulo (1988); 10º Panorama de Arte Atual Brasileira – Escultura Objeto, Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), São Paulo (1978); 13a e 14a edições da Bienal de São Paulo (1975 e 1977); entre outras. Obras de Yuasa fazem parte da coleção permanente da Pinacoteca de São Paulo, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP).
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