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Formalmente, sua obra aproxima-se da de Isamu Noguchi (1904-1988), tanto pela influência de Brancusi (1876-1957) no que se refere à síntese, à repetição e à verticalidade como pelas soluções de encaixes, justaposições e jogos de equilíbrios entre módulos orgânicos e estruturais, observadas principalmente na produção daquele dos anos 1950. Imaginariamente, trava diálogo com Giacometti tanto na escrita de cartas quanto com esculturas altíssimas feitas de barras de ferro com elementos cerâmicos nas extremidades, os “frutos da terra”. Tecnicamente – o uso de argila fundida e experimentações com pintura a frio e outros materiais sintéticos – e na aproximação de pintura com escultura, o trabalho pioneiro de Megumi no Brasil encontra pares estrangeiros como o de Ron Nagel (1939) e Toshiko Takaezu (1922-2011).

Por Rachel Hoshino.

EN

Formally speaking, his oeuvre shares commonalities with that of Isamu Noguchi (1904-1988), both in the influence from Brancusi (1876-1957) as it relates to synthesis, repetition and verticality, and in the coupling solutions, juxtapositions, and the balancing interplay of organic and structural modules seen especially in the former’s 1950s work. Imaginarily, he converses with Giacometti, both in written letters and in very tall sculptures made from iron rods with ceramic elements on their ends, the “fruits of the earth.” Technically speaking – in the use of cast clay and experimentation with cold painting and other synthetic materials – and in the convergence of painting and sculpture, Megumi’s groundbreaking work in Brazil finds foreign peers in the likes of Ron Nagel (1939) and Toshiko Takaezu (1922-2011).