Gomide&Co
Skip to main content
  • Menu
  • Sobre
  • Artistas
  • Exposições
  • Feiras
  • Publicações
  • Notícias
  • Vídeos
  • Contato
  • PT
  • EN
Menu
  • PT
  • EN

Glauco Rodrigues: Acontece que somos canibais

Passadas exhibition
Fevereiro 4 - Março 13, 2021
  • Apresentação
  • Obras
  • Vista da instalação
Open a larger version of the following image in a popup: Glauco Rodrigues, Rosa e Verde [Pink and Green], 1981

Glauco Rodrigues Brasil, 1929-2004

Rosa e Verde [Pink and Green], 1981
Acrílica sobre tela sobre placa [Acrylic on canvas on hardboard]
Sem moldura [Unframed]: 54 x 46 cm [21 1/2 x 18 in.]
Com moldura [Framed]: 61 x 51 cm [24 x 20 in.]
GLR-0018
Solicitar
%3Cdiv%20class%3D%22artist%22%3EGlauco%20Rodrigues%3C/div%3E%3Cdiv%20class%3D%22title_and_year%22%3E%3Cspan%20class%3D%22title_and_year_title%22%3ERosa%20e%20Verde%20%5BPink%20and%20Green%5D%3C/span%3E%2C%20%3Cspan%20class%3D%22title_and_year_year%22%3E1981%3C/span%3E%3C/div%3E%3Cdiv%20class%3D%22medium%22%3EAcr%C3%ADlica%20sobre%20tela%20sobre%20placa%20%5BAcrylic%20on%20canvas%20on%20hardboard%5D%3C/div%3E%3Cdiv%20class%3D%22dimensions%22%3ESem%20moldura%20%5BUnframed%5D%3A%2054%20x%2046%20cm%20%5B21%201/2%20x%2018%20in.%5D%3Cbr/%3E%0ACom%20moldura%20%5BFramed%5D%3A%C2%A061%20x%2051%20cm%20%5B24%20x%2020%20in.%5D%3C/div%3E
EN For the 2025 edition of Art Basel Miami Beach, Gomide&Co proposes a Kabinett project dedicated to the work of Glauco Rodrigues (1929–2004), one of the most compelling visual chroniclers...
Leia mais
EN

For the 2025 edition of Art Basel Miami Beach, Gomide&Co proposes a Kabinett project dedicated to the work of Glauco Rodrigues (1929–2004), one of the most compelling visual chroniclers of Brazilian culture. The selection highlights a specific moment in the artist’s production, starting at the turn of the 1960s into the 1970s, when he deployed strategies that critically challenge national symbols, the canonical history of the country, and the effects of mass culture.The project builds on the text Acontece que somos canibais, written by anthropologist and curator Lilia Moritz Schwarcz for the exhibition of the same name at Gomide&Co in 2021. According to Schwarcz, Glauco created a “visual history of Brazil” that is at once mocking, anthropophagic, and carnivalized. His paintings from this period feature white backgrounds on which he arranges indigenous figures, animals characteristic of Brazilian fauna, incisive phrases, tropical fruits, revelers, and bathers. Everything merges into a visual universe marked by satire, ambiguity, and social critique.Self-taught, Glauco began his career in southern Brazil, connected to the printmaking clubs in Bagé – his hometown – and Porto Alegre, Rio Grande do Sul. In the following decades, he moved between Rio de Janeiro – where his work is primarily based – Rome, and Paris, developing a production that traversed late modernism. His Brazilianist and Anthropophagic phase – which critics sometimes relate to a pop phase, a term the artist himself rejected – marks a turning point: during this period, Glauco adopted the fluorescent colors of advertising and the techniques of graphic reproducibility, not to celebrate them, but to deconstruct them. This is evident in works such as Menino Txucarramãe (1974), Pau-Brasil (Iboty-îaba, o desabrochar da flor I) (1975), A República Velha (from the series Aquarela do Brasil, 1977), and Os Caxinauás famintos estão (from the series A lenda do Coatipuru, 1977), in which the artist revisits national symbols and canonical narratives to produce irreverent and critical reinterpretations.As Schwarcz notes, Glauco reinvented the anthropophagic gesture of Tarsila do Amaral and the São Paulo modernists, devouring icons and canonical narratives to regurgitate a Brazil that is more contradictory, plural, and impure to nationalist eyes. In his canvases, figures appear “all together and apart.”At a moment when the national flag, patriotic narratives, and public symbols have again been instrumentalized by authoritarian and exclusionary discourses, Glauco Rodrigues’s work gains renewed relevance. It reminds us, as Lilia Schwarcz writes, that “realism becomes satire and mockery through allusion and correspondence. Nothing is exactly as it appears.” With critical humor and a keen eye, Glauco anticipates a dystopian Brazil realized in the present — a country that, while celebrating its mestizaje, denies its inequalities; that displays itself in green and yellow, yet hides its conflicts. The selection proposed for Gomide&Co’s Kabinett seeks to present this Brazil as equally contradictory and exuberant, as portrayed by Glauco Rodrigues.

PT

Para a edição de Art Basel Miami Beach 2025, a Gomide&Co propõe um projeto Kabinett dedicado à obra de Glauco Rodrigues (1929–2004), um dos mais instigantes cronistas visuais da cultura brasileira. A seleção destaca um momento específico da produção do artista, iniciado na virada dos anos 1960 para os 1970, em que ele mobiliza estratégias que tensionam criticamente os símbolos nacionais, a história canônica do país e os efeitos da cultura de massas.

O projeto parte do texto Acontece que somos canibais, escrito pela antropóloga e curadora Lilia Moritz Schwarcz na ocasião da exposição homônima realizada na Gomide&Co em 2021. Segundo Schwarcz, Glauco criou uma “história visual do Brasil” que é ao mesmo tempo debochada, antropofágica e carnavalizada. Suas pinturas dessa fase apresentam fundos brancos, sobre os quais se organizam indígenas, animais característicos da fauna brasileira, frases incisivas, frutas tropicais, foliões e banhistas. Tudo se mistura num universo visual marcado pela sátira, pela ambiguidade e pela crítica social.

De formação autodidata, Glauco iniciou sua trajetória no sul do Brasil vinculado ao movimento dos Clubes de Gravura, respectivamente em Bagé – sua cidade natal – e em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ao longo das décadas seguintes, transitou entre o Rio de Janeiro – onde sua obra se baseia amplamente – Roma e Paris, desenvolvendo uma produção que atravessa o modernismo tardio. Sua fase Brasilianista e Antropofágica – algo que a crítica aproxima ao que seria uma fase pop, termo que o artista negava – representa um ponto de inflexão: nesse momento, Glauco adere às cores fluorescentes da publicidade e aos modos da reprodutibilidade gráfica não para celebrá-los, mas para desmontá-los. É o caso de obras como Menino Txucarramãe (1974), Pau-Brasil (Iboty-îaba, o desabrochar da flor I) (1975), A República Velha (da série Aquarela do Brasil, 1977) e Os Caxinauás famintos estão (da série A lenda do Coatipuru, 1977), em que o artista revisita símbolos nacionais e narrativas canônicas para produzir releituras irreverentes e críticas.

Como aponta Schwarcz, o que Glauco faz é reinventar o gesto antropofágico de Tarsila do Amaral e dos modernistas paulistas, devorando ícones e narrativas canônicas para regurgitar um Brasil mais contraditório, mais plural, mais impuro aos olhos ufanistas. Em suas telas, as figuras aparecem “todos juntos e separados”.

Num momento em que a bandeira nacional, as narrativas patrióticas e os símbolos públicos voltaram a ser instrumentalizados por discursos autoritários e excludentes, a obra de Glauco Rodrigues ganha nova atualidade. Ela nos lembra, como escreve Lilia Schwarcz, que “o realismo vira sátira e burla, por meio da alusão e da correspondência. Nada é exatamente o que ali se apresenta”. Com humor crítico e olhar agudo, Glauco antecipa um Brasil distópico que se realiza no presente — um país que, ao mesmo tempo que celebra sua mestiçagem, nega suas desigualdades; que se exibe em verde e amarelo, mas esconde seus conflitos. A seleção proposta para o Kabinett da Gomide&Co busca apresentar esse Brasil na mesma medida contraditório e exuberante, tal como retratado por Glauco Rodrigues.


Fechar detalhes

Exposições

Glauco Rodrigues: Acontece que somos canibais. Bergamin & Gomide: São Paulo, 04 de fevereiro a 13 de março de 2021 [February 04th to March 13th, 2021]
Compartilhar
  • Facebook
  • X
  • Pinterest
  • Tumblr
  • Email
Anterior
|
Próximo
25 
de  26
Back to exhibition Overview
Voltar para exposições

Avenida Paulista, 2644

01310 300 – São Paulo, SP – Brasil

+55 11 3853 5800 

contato@gomide.co

GOMIDE GALERIA DE ARTE LTDA
CNPJ sob nº 13.954.964/0001-10

Seg – Sex, 10h – 19h

Sáb, 11h – 17h

Instagram

Youtube

Whatsapp

 

 

Gerenciar cookies
© 2025 Gomide&Co.

Este site usa cookies
Este site usa cookies para ajudar a torná-lo mais útil para você. Entre em contato conosco para saber mais sobre nossa Política de Cookies.

Gerenciar cookies
Accept

Preferências de cookies

Check the boxes for the cookie categories you allow our site to use

Cookie options
Requerido para o funcionamento do site e não pode ser desativado.
Melhore sua experiência no site armazenando as escolhas que você faz sobre como ele deve funcionar.
Permita-nos coletar dados anonimizados de uso para melhorar a experiência em nosso site.
Permita-nos identificar nossos visitantes para que possamos oferecer marketing personalizado e direcionado.
Salvar preferências
Close

Assine a nossa newsletter

Assinar

*campos obrigatórios

We will process the personal data you have supplied in accordance with our privacy policy (available on request). You can unsubscribe or change your preferences at any time by clicking the link in our emails.