Vive e trabalha em São Paulo, Brasil
Com uma carreira de mais de 40 anos, Marcelo Cipis transita por diversas linguagens, entre pintura, desenho, colagem, instalação e escultura. Formado em arquitetura pela FAU-USP – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, iniciou suas atividades como ilustrador editorial em 1977. Em 1982, viveu uma temporada decisiva na Europa, onde visitou diversos museus que redirecionaram seu olhar e mudaram sua relação com a pintura.
De volta ao Brasil, desenvolveu sua prática ao lado de Dudi Maia Rosa (1946). Em 1987 e 1988, realizou suas primeiras exposições individuais na Fundação Cásper Líbero e na Galeria Documenta, em São Paulo. Participou da 20ª Bienal Internacional de São Paulo (1989) com a sala coletiva Arte em jornal e, em 1991, da 21ª edição do evento com a instalação Cipis Transworld, Art, Industry & Commerce, onde criou um estande de uma empresa multinacional fictícia. Participou da 4ª e 5ª edições da Bienal de Havana (1991 e 1994). Como ilustrador, ganhou o Prêmio Jabuti, em 1994, pela capa do livro Como Água para Chocolate, de Laura Esquivel, publicado pela Editora Martins Fontes.
Cipis é um artista versátil – ainda que o seu principal suporte seja o papel e a tela, não se deixa limitar pela superfície, buscando nos materiais múltiplas possibilidades. Também possui uma vasta experiência como escritor e ilustrador de livros. Em 1998, realizou a exposição individual Marcelo Cipis: desenhos, na Casa Triângulo. Desde os anos 2000, quando ganhou o importante prêmio da Fundação Pollock-Krasner em Nova York, expôs suas obras em galerias e instituições pelo mundo.
Entre suas exposições recentes, destacamos as individuais Enjoy, na Bergamin & Gomide (São Paulo, 2021); A Maravilhosa Cipis Transworld, na Spike Art Quarterly (Berlim, 2017) e Marcelo Cipis & Thomaz Rosa, na BFA Boatos Fine Arts (Milão, 2016), além de sua participação na 14ª Bienal de Curitiba, em 2019, com pinturas da série Drops.