Vive e trabalha em Camanducaia, Minas Gerais, Brasil

 

Artista multidisciplinar, Nilda Neves estudou contabilidade e foi professora de matemática, comerciante, cabeleireira, entre outras profissões, antes de se dedicar às artes visuais e à literatura. Seu trabalho está intimamente vinculado à memória: cada figura, animal ou trecho de paisagem em suas telas corresponde a um "causo" derivado de suas lembranças do sertão. Os quase cinquenta anos que a artista viveu no interior da Bahia legaram um universo imagético pautado pela riqueza da vegetação e da fauna do sertão baiano. Vivendo hoje em Camanducaia, na região da Serra da Mantiqueira e longe da realidade sertaneja que cresceu, o sertão baiano e suas histórias seguem sendo o eixo de sua intensa produção.

 

Entre mostras, já realizou as seguintes individuais: Nilda Neves: do sertão à lua, no Museu Nacional da República (Brasília, 2023-2024); Nilda Neves: visagens e assombros do sertão, na Central Galeria (São Paulo, 2023); Sertão em devaneios, no Centro Cultural Santo Amaro (São Paulo, 2019); Narrativas do sertão, no Face Gabinete de Arte (São Paulo, 2018); e Meu Sertão, na Galeria Mezanino (São Paulo, 2015). Entre as exposições coletivas, destacam-se: Serra da Capivara: pedra viva, o legado de Niède Guidon, no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (São Paulo, 2022); Now, no Museu Inimá de Paula (Belo Horizonte, 2022); Alegria, uma invenção, na Central Galeria (São Paulo, 2022); Modernismo desde aqui, Paço das Artes (São Paulo, 2022); Tudo o que você me der é seu, Central Galeria (São Paulo, 2020); O Sagrado na Arte Moderna Brasileira, Museu de Arte Sacra (São Paulo, 2019); além de diversas edições da Bienal Naïfs do Bra­sil, Sesc Piracicaba (2020, 2018 e 2016). Sua obra está presente nas coleções do Museu de Arte do Rio de Janeiro, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba.