Luiza Crosman Brasil, 1987

Vive e trabalha em São Paulo, Brasil

Em 2008, formou-se em Design Gráfico pela PUC-Rio, no Rio de Janeiro. Entre 2012 e 2014, realizou mestrado em Artes e Cultura pela UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Em 2017, concluiu pós-graduação em Estudos da Performatividade no a.pass, em Bruxelas, instituto focado na investigação e na proposição de novas performatividades artísticas dentro de um contexto internacional. Entre 2017 e 2019, foi pesquisadora no programa REALTY Sommerakademie Paul Klee, da Bern Academy of the Arts HKB (Berna, Suíça).

 

Em paralelo às suas atividades como artista, desenvolveu, ao lado de diferentes instituições, projetos infraestruturais que encontram na escrita e em iniciativas educacionais ferramentas de expansão e experimentação dos conceitos incorporados à sua obra. Entre 2014 e 2017, foi responsável pelo espaço expositivo casamata, no Rio de Janeiro, experiência que instituiu práticas de autogestão em seu trabalho. Em 2019, comissionada pelo WIELS (Bruxelas, Bélgica), apresentou a instalação multimídia to all contributory factors, que integrou a mostra coletiva Open Skies.

 

Em 2018, compôs o quadro de artistas da 33ª Bienal de São Paulo: Afinidades afetivas e apresentou TRAMA, uma especulação institucional que assumiu diversas frentes – além da modificação do prédio da Fundação Bienal com a inserção de placas solares conectadas à uma mineradora de criptomoedas, o trabalho também envolveu a tradução de textos para a língua portuguesa, uma instalação e a apresentação de uma peça sonora. Em 2019, foi uma das artistas nomeadas ao Prêmio PIPA. Desenvolveu, pelo Strelka Institute (Moscou, Rússia) em 2020, pesquisas que deram origem ao ensaio Face as Infrastructure, publicado na Strelka Mag – The Revenge of the Real e ao projeto de legislação especulativa Kosmos Law. Desde 2021, Luiza Crosman faz parte da diretoria do Weird Economies (W.E), projeto de arte online que investe sobre a superação dos arranjos econômicos contemporâneos.


Entre seus projetos e exposições recentes, destacamos CELESTE, sua primeira individual na Gomide & Co (São Paulo, 2022); o vídeo Átropos Sky comissionado pelo Media Lab/Matadero (Madrid, 2022); CASA-ESCOLA Ool, programa imersivo educacional elaborado a convite da Casa do Povo (São Paulo, 2021); e A garota do tempo, vídeo-performance que integrou o Open-ended Encounters, iniciativa da fundação Pro Helvetia com curadoria do coletivo aarea (Brasil, 2020).