Pedro Caetano Brasil, 1979

Vive e trabalha em São Paulo, Brasil
 
Em 2006, formou-se em Cinema na FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado. Durante os estudos, realizou passagens pelas faculdades de História e Desenho Industrial, o que informou sua atuação em diversas frentes do sistema de arte. Em 2007, fundou a galeria polinesia e foi produtor e DJ da festa Delírio, em parceria com Adriano Costa (1975). No mesmo período, colaborou com a extinta revista de cinema PLANO B e desenvolveu diferentes projetos de curadoria, dentre os quais destacam-se Mel do Melhor e É Junho Mas Parece Novembro, na galeria polinesia (São Paulo, 2007).
 
Em 2010, realizou sua primeira mostra individual intitulada Os Grandes Sucessos de Pedro Caetano, na galeria polinesia, seguida de MACHINA ZERO, na Alvaro Razuk Arquitetura (São Paulo, 2012). Em 2013, recebeu o Prêmio Aquisição Franc Villa da XV Convocatòria Internacional (Valência, Espanha). Sua prática artística experimenta com uma mescla de registros ao se valer de referências de artistas e movimentos artísticos consagrados – como os expoentes do minimalismo norte-americano e da arte alemã do pós-guerra – na mesma medida em que incorpora um vocabulário de imagens ultra contemporâneas decorrentes dos meios de comunicação e das mídias digitais.
 
Entre 2014 e 2018, participou de mostras coletivas em Milão, Hamburgo, Viena, Buenos Aires, Jalisco e Nova Iorque. Em 2015, realizou as mostras individuais Bunda banana arte contemporânea, na Kunsthalle São Paulo, e Tudo bem, no Centro Cultural São Paulo. Em 2018, realizou a curadoria da exposição Jardim das delícias com juízo final, na Galeria Cavalo (Rio de Janeiro). Em 2020, iniciou o projeto Rádio & Lanches, web rádio focada em música e cultura com uma programação de conteúdos e formatos variados, incorporando referências da televisão e cinema, como talk shows, conversas e entrevistas.
 
Entre suas exposições recentes, destacamos a mostra individual Ninguém dorme, na Galeria Cavalo (Rio de Janeiro, 2022); e as coletivas Semana de 21, no Instituto Artium (São Paulo, 2021), A Burrice dos Homens, na Bergamin & Gomide, e Bifê, no Olhão (São Paulo, 2019). Pedro Caetano possui obras na coleção pública do Museu de Arte do Rio – MAR, no Rio de Janeiro.